Pequeno-almoço e partida às 7h25m para mais uma penosa viagem de duas horas, de carrinha, até Caño Negro.
Uma paragem a meio do caminho numa pequena localidade permitiu-nos observar uma grande quantidade de iguanas e lagartos "Jesus-Cristo".


Esta pequena localidade é a "fonte" de alimento de todos estes animais e, como tal, torna-se bastante fácil observá-los a deambularem de um lado para o outro à espera da "comida fácil".
Um barco muito modesto esperava-nos em pleno rio. Alguns assentos partidos, cobertura solar/chuva rasgada e zonas de ferrugem bem grandes... era este o barco que nos ia transportar. A viagem foi feita na direcçao contrária à Nicarágua, por motivos de segurança e para não termos problemas fronteiriços...
Vimos um pouco de tudo... lagartos, iguanas, caimões, morcegos, anhingas e outros pássaros bem exóticos, peixe-agulha (Gar), macacos congo e macacos de cara branca.















Para podermos fotografar os macacos de cara branca mais perto, decidimos desembarcar na perigosa margem do rio. O guia foi à frente e, no salto que deu para terra, enterrou-se até aos joelhos na margem ultra lamacenta. Nós, esperando o mesmo destino do guia, procuramos saltar para uma zona que nos parecesse mais consistente... e assim foi. Cerca de dois minutos foi o que conseguimos estar em terra... primeiro uns gritos estridentes... depois o abanar enérgico das árvores e alguns "objectos naturais" a serem projectados contra nós... era o ataque estratégico destes inteligentíssimos macacos. Bandeira branca e regresso rápido ao barco para podermos prosseguir o resto da nossa viagem.
Chegado o fim de mais uma actividade bastante recompensadora, voltamos à localidade mais próxima de Caño Negro para almoçar numa tasca (na Costa Rica designam-se por Sodas) onde comemos o típico Casado... uma delícia! Dizem que a carne de iguana é muito semelhante ao frango... perguntamo-nos se, em alguma refeição, teremos provado tamanha iguaria :).
No regresso, pedimos ao guia para nos deixar em La Fortuna! Aproveitámos para fazer umas compras nas casas de souvenirs. Era impressionante a quantidade de pessoas que tentavam impingir-nos um serviço de táxis ilegal... nós rejeitámos todas as ofertas e fomos procurar algo parecido com um parque de táxis. Encontrámos e, apesar do taxista ser altamente coxo e ter algumas dificuldades em chegar com os pés aos pedais, decidimos arriscar numa viagem de cerca de 5 km até ao nosso hotel.
Depois do jantar o merecido descanso. No dia seguinte, esperavamo-nos uma viagem bem cedinho para a zona de Guanacaste... os dias secos e sem ver chuva estavam a chegar...
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